Residência de Manuel Marques de Souza, conhecido por Conde de Porto Alegre e considerado herói de tantas guerras, na época em meados do século XIX, foi um bem construído e deixado por seus tios Israel e Bernardina Soares de Paiva.
A casa, em 1932 foi vendida ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul para dar lugar a um quartel da Brigada Militar, transformando-se após em departamento de Polícia.
Originalmente contruido em estilo açoriano tardio, o local modificou a fachada, deixando de manter sua característica ao passar dos tempos em reformas sofridas.
Nascido em Rio Grande no ano de 1804, a vida do Conde está diretamente ligada à região onde conquistou títulos nobiliárquico (e de descendência nobre herdada do pai e do avô, também guerreiros na época) no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil e América Latina no século XIX, encerrado e guardado na história em 18 de julho de 1875, data de sua morte.
Homenageado em 1885 pela Princesa Isabel, Manoel Marques de Souza III teve inserida na capital sua estátua colocada na Praça da Matriz, mais tarde transferida em 1910 para a praça a qual leva seu nome.
Localizado entre as esquinas das ruas Riachuelo e General Canabarro, tombado Patrimônio Histórico e Cultural o Solar do Conde de Porto Alegre (edificado em 1855) reserva ao público um espaço para mostras e manifestações de arte voltadas a arquitetura e urbanismo.
Possui ainda em sua estrutura, locais como auditório, sala de estudos, biblioteca e oficinas de arte.