Há evidências de que tenha sido mandado construir em 1880, por Fredolin Wolf, filho de José Wolf, o primeiro membro da família austríaca que chegou em Curitiba por volta de 1854.
Apesar das diversas locações e sublocações servindo às mais diferentes finalidades, o casarão sempre pertenceu a família Wolf, que nunca porém, nele residiu.
Da presumível data de sua construção até 1888, o palacete situado na então Praça Doutor Faria Sobrinho, mais tarde denominada Praça do Rosário e hoje Praça Garibaldi, abrigou dois colégios: o Parthenon Paranaense e o Colégio dos Franciscanos.
Quando da Proclamação da República em 1889, residia na mansão, a família do Doutor Joaquim Monteiro de Carvalho e Silva que em 1891 integrou a Junta Governativa do Governo Provisório, juntamente com Lamenha Lins e o Coronel Roberto Faria, obrigando-se a transformar sua residência, em sede da Junta Governativa.
Com a chegada de Gumercindo Saraiva, líder rebelde da Revolução Federalista, o casarão passou a sediar também o Quartel do 5º Distrito (equivalente ao atual Quartel da região).
Sabe-se ainda, que em 1897 foi sede do Quartel da Força Policial, que ali permaneceu até o ano de 1900.
Abrigou também o Colégio Internacional e entre os anos de 1911 a 1913 foi sede da Câmara e da Prefeitura Municipal.
Em 1914, instalou-se na parte superior a Loja Maçônica e na parte térrea, o atelier da pintura e professora Gina Bianchi, que entre seus alunos destacou-se Theodoro de Bona.
Com a mudança da Loja Maçônica, a família Bianchi transferiu-se e sublocou a parte térrea, lá permanecendo até 1956.
Sediou, ainda, a Livraria Braun, entre os anos de 1958 e o início dos anos 1970, quando a Prefeitura Municipal adquiriu e restaurou o imóvel.
Pelo Decreto Municipal 145/74 o palacete foi declarado de Utilidade Histórica, sendo reinaugurado a 5 de março de 1975 e desde então, abriga a sede da Fundação Cultural de Curitiba.